Medina e Filipe estreiam com vitórias em Margaret River.

Medina e Filipe estreiam com vitórias em Margaret River.

Filipe Toledo. Foto: @WSL / Matt Dunbar

Após três dias de espera pelas ondas, elas chegaram na sexta-feira com séries tubulares de 4-6 pés em North Point para dar a largada no Margaret River Pro, na costa ocidental da Austrália. Mas, a competição só foi iniciada na quarta chamada do dia, às 13h00, dando tempo para rolar apenas sete das doze baterias da primeira fase. Seis brasileiros competiram e apenas dois estrearam com vitórias na terceira etapa do World Surf League Championship Tour 2018, o campeão mundial Gabriel Medina e o também paulista Filipe Toledo.
Ian Gouveia (Foto: @WSL / Kelly Cestari)














O primeiro dia começou com um duelo australiano para definir o substituto do brasileiro Caio Ibelli, que na quinta-feira sofreu uma lesão no pé ao voltar de um aéreo durante uma sessão de treinos em Margaret River. Com isso, ele teve que cancelar sua participação no evento, mas esteve em North Point assistindo o primeiro dia de competição. Jack Robinson ficou com a sua vaga e depois surfou outro tubaço para derrotar o também australiano Owen Wright e o paulista Miguel Pupo, que está substituindo o também contundido Kelly Slater nesta etapa.
Com a saída de Caio Ibelli e a entrada de Jack Robinson, a Austrália igualou o número de onze participantes do Brasil no Margaret River Pro. Antes de Pupo ser derrotado neste terceiro confronto do dia, o catarinense Tomas Hermes e o pernambucano Ian Gouveia já haviam sido mandados para a repescagem na bateria anterior, pelo sul-africano Jordy Smith. O próximo brasileiro a competir era Gabriel Medina na quinta bateria e ele confirmou o favoritismo.
As condições do mar estavam difíceis, com a maioria das ondas fechando rápido e poucas séries entrando nas baterias. Os tubos arrancavam as maiores notas e o campeão mundial achou uma onda que abriu um canudo para ele se entocar de backside e segurar toda a turbulência para sair e ainda arriscar um aéreo para completar a apresentação que valeu nota 7,33. Ela acabou garantindo a vitória por 10,16 pontos, contra 8,96 do australiano Kael Walsh e apenas 1,97 do francês Joan Duru, que não surfou nada na bateria.
Gabriel Medina (Foto: @WSL / Matt Dunbar)














“Está muito complicado e difícil de encontrar boas ondas”, disse Gabriel Medina. “Eu tive sorte de pegar aquela onda mais longa ali e fazer o tubo. Tinha algumas sessões para mandar os aéreos também e fiquei tentando para conseguir as notas que precisava para vencer. Eu tenho me divertido bastante esses dias aqui na Austrália Ocidental, pois sempre tem boas ondas para surfar. Eu vi o Kael (Walsh) procurando alguns tubos maiores e eu sabia que ele ia buscar isso, mas felizmente eu consegui o melhor da bateria”.
JEEP LEADERBOARD – Na disputa seguinte, estreou um dos dois surfistas que estão competindo com a lycra amarela do Jeep Leaderboard no Margaret River Pro e Julian Wilson começou bem num tubo que recebeu a mesma nota 7,33 de Gabriel Medina. Ela também acabou confirmando a vitória do australiano por 10,56 pontos, superando por pouco o paulista Jessé Mendes, que ficou em segundo lugar com exatos 10,00 pontos. O último colocado foi o australiano David Delroy-Carr, um dos dois classificados na triagem que definiu os convidados desta etapa.
Aí veio a última bateria do dia sem nenhum tubo completado pelos três competidores. Foi a bateria mais fraca de ondas e Filipe Toledo então passou a arriscar os aéreos para conseguir a segunda vitória brasileira por apenas 6,14 pontos. Foram os placares mais baixos da sexta-feira em North Point, com o americano Conner Coffin ficando em segundo lugar com 5,87 e o sul-africano Michael February em último com apenas 2,57 nas duas ondas que pegou.
Filipe Toledo (Foto: @WSL / Matt Dunbar)














PRÓXIMAS BATERIAS – Restaram cinco baterias para fechar a primeira fase e a primeira do próximo dia terá um campeão desta etapa estreando no Margaret River Pro, Adriano de Souza. Será mais um confronto com participação dupla do Brasil, pois um dos adversários do campeão mundial é o catarinense Yago Dora e o outro o japonês Kanoa Igarashi. A primeira chamada para esta bateria será as 7h00 do sábado na Austrália, 20h00 da sexta-feira no Brasil.
Depois de Mineirinho e Yago, o catarinense Willian Cardoso entra na disputa seguinte com o australiano Adrian Buchan e o norte-americano Griffin Colapinto. E mais dois brasileiros irão competir juntos na última participação verde-amarela da primeira fase. Nesta bateria, o potiguar Italo Ferreira vai fazer sua primeira apresentação com a lycra amarela de número 1 do Jeep Leaderboard, posição conquistada com a vitória no Rip Curl Pro Bells Beach. O cearense Michael Rodrigues e o havaiano Sebastian Zietz serão seus adversários.
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SOBRE A WORLD SURF LEAGUE – A World Surf League (WSL) tem como objetivo celebrar o melhor surfe do mundo nas melhores ondas do mundo, através das melhores plataformas de audiência. A Liga Mundial de Surf, com sede em Santa Mônica, na Califórnia, atua em todo o globo terrestre, com escritórios regionais na Austrália, África, América do Norte, América do Sul, Havaí, Europa e Japão.
A WSL vem realizando os melhores campeonatos do mundo desde 1976, realizando mais de 180 eventos globais que definem os campeões mundiais masculino e feminino no Championship Tour, além do Big Wave Tour, Qualifying Series e das categorias Junior e Longboard, bem como o WSL Big Wave Awards. A Liga tem especial atenção para a rica herança do esporte, promovendo a progressão, inovação e desempenho nos mais altos níveis, para coroar os campeões de todas as divisões do Circuito Mundial.
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Por: Surf Today / fonte: João Carvalho – WSL South America Media Manager – jcarvalho@worldsurfleague.com