Margaret River Pro define as quartas de final femininas


Silvana Lima BRA bows out of competition placing 2nd in Round Two Heat 2 at the 2018 Margaret River Pro, Western Australia

By João Carvalho
O Margaret River Pro já definiu as oito classificadas para as quartas de final na segunda-feira só de competição feminina nas ondas de 3-5 pés em Main Break, palco principal da etapa que fecha a “perna australiana” do World Surf League Championship Tour. A próxima é o Oi Rio Pro de 11 a 20 de maio na Praia de Itaúna, em Saquarema, a “Cidade do Surf” da Região dos Lagos do Rio de Janeiro. Na Austrália, Silvana Lima perdeu na primeira rodada do dia, mas oito brasileiros ainda vão disputar a terceira fase masculina, que ficou para as 7h00 da quarta-feira, 20h00 da terça-feira pelo fuso horário de Brasília.

Silvana Lima (Foto: @WSL / Matt Dunbar)











Na segunda-feira, o fim do swell em Main Break foi aproveitado até onde pode para adiantar a competição feminina. As ondas estavam mais baixas do que nos dias anteriores, mas apresentando melhor formação para as meninas darem um show com grandes performances batendo recordes a cada bateria. A primeira a se destacar foi a jovem Bronte Macaulay, que é local de Margaret River. Foi na segunda bateria do dia e logo contra a brasileira Silvana Lima, a mais experiente da elite das top-17 que disputa o título mundial.
A australiana ainda não tinha vencido nenhuma bateria no CT esse ano, sendo eliminada pela própria Silvana na mesma repescagem da primeira etapa na Gold Coast. Desta vez, em casa, Macaulay usou o melhor conhecimento do pico em Main Break para pegar as melhores ondas e conseguir a primeira classificação para a terceira fase com novos recordes no Margaret River Pro, 15,73 pontos com a nota 8,40 da última onda. Silvana terminou em 13.o lugar no evento e já saiu do grupo das dez primeiras colocadas no ranking, que são mantidas na divisão principal da World Surf League.

Bronte Macaulay (Foto: @WSL / Matt Dunbar)

“Eu sinto que a minha maior vantagem aqui é que, depois de um longo tempo na estrada, estou em casa com meus amigos e familiares. Isso me deixa mais feliz e confiante também”, disse Bronte Macaulay. “Eu tenho surfado com mais regularidade aqui em Main Break nos últimos anos, então acredito que isso me ajudou a conhecer melhor onde entram as melhores ondas nas diversas condições do mar. Estou feliz e espero aproveitar tudo isso para conseguir um bom resultado aqui”.
As marcas de Bronte Macaulay neste segundo confronto do dia, foram batidas três vezes depois. No encerramento da repescagem, a havaiana Malia Manuel aumentou os recordes da australiana para nota 9,0 e 17,33 pontos na disputa pela última vaga na terceira fase.
No confronto seguinte, que abriu a rodada classificatória para as quartas de final, a tricampeã mundial Carissa Moore ainda subiu o maior placar do campeonato para 17,37 pontos com notas 8,77 e 8,60, descartando um 7,57 da sua primeira onda. Bronte Macaulay estava nesta bateria e também surfou uma boa onda que valeu 8,27 para ganhar a briga pela segunda vaga nas quartas de final por quatro centésimos de diferença, 14,94 a 14,90 pontos da defensora do título do Margaret River Pro, Sally Fitzgibbons.

Carissa Moore (Foto: @WSL / Kelly Cestari)

“As ondas estão bombando agora. É o primeiro dia sem muito vento desde o início do evento e as ondas estão num tamanho ótimo para surfar”, disse Carissa Moore. “Eu estou muito contente com o meu surfe. O objetivo era fazer manobras fortes e progressivas e, felizmente, consegui fazer isso nessa bateria. Eu sabia que para tirar notas mais altas, eu teria que fazer manobras grandes, então dessa vez peguei algumas ondas boas para isso e estou feliz pela classificação”.
Depois das havaianas baterem todos os recordes na segunda-feira, a hexacampeã mundial Stephanie Gilmore também brilhou com sua lycra amarela do Jeep Leaderboard. A australiana também somou duas notas excelentes na casa dos 8 pontos para vencer por 17,10 a segunda classificatória para as quartas de final. A outra vaga ficou com a havaiana Tatiana Weston-Webb, vice-campeã na final com Steph no Rip Curl Pro Bells Beach. As duas barraram a sensação do ano no CT, a estreante americana Caroline Marks, de 16 anos de idade.

Stephanie Gilmore (Foto: @WSL / Kelly Cestari)

“Para seguir na corrida por um título mundial, você tem que estar sempre nas quartas de final no mínimo, então estou feliz por ter conseguido isso”, ensinou a experiente Stephanie Gilmore. “Eu já entrei no mar inspirada pelas grandes apresentações da Carissa (Moore), da Malia (Manuel) e de todas as meninas que surfaram tão bem hoje (segunda-feira) aqui. Isso é o que eu amo neste esporte, porque você pode assistir as eliminatórias antes e ficar empolgada para ir lá mostrar o que você sabe fazer”.
QUARTAS DE FINAL – Os resultados destas duas primeiras baterias da terceira fase, formaram os dois primeiros duelos das quartas de final. Carissa Moore vai abrir a batalha por vagas nas semifinais com a também havaiana Tatiana Weston-Webb e o segundo confronto será australiano, entre Stephanie Gilmore e Bronte Macaulay.
As australianas também vão disputar as duas últimas vagas. Nikki Van Dijk enfrenta a francesa Johanne Defay na terceira bateria e a bicampeã mundial Tyler Wright fecha as quartas de final com Lakey Peterson, norte-americana que venceu a primeira etapa na Gold Coast e ocupa a vice-liderança no Jeep Leaderboard do World Surf League Championship Tour 2018.
PRÓXIMA CHAMADA – Como as previsões já indicam que não haverá ondas na terça-feira, a próxima chamada para a terceira fase masculina e para as quartas de final femininas do Margaret River Pro foi marcada para as 7h00 da quarta-feira na costa ocidental da Austrália, 20h00 da terça-feira no Brasil. Acompanhe a transmissão ao vivo pelo www.worldsurfleague.com ou pelo Facebook Live e pelo aplicativo da World Surf League.
SOBRE A WORLD SURF LEAGUE – A World Surf League (WSL) tem como objetivo celebrar o melhor surfe do mundo nas melhores ondas do mundo, através das melhores plataformas de audiência. A Liga Mundial de Surf, com sede em Santa Mônica, na Califórnia, atua em todo o globo terrestre, com escritórios regionais na Austrália, África, América do Norte, América do Sul, Havaí, Europa e Japão.
A WSL vem realizando os melhores campeonatos do mundo desde 1976, realizando mais de 180 eventos globais que definem os campeões mundiais masculino e feminino no Championship Tour, além do Big Wave Tour, Qualifying Series e das categorias Junior e Longboard, bem como o WSL Big Wave Awards. A Liga tem especial atenção para a rica herança do esporte, promovendo a progressão, inovação e desempenho nos mais altos níveis, para coroar os campeões de todas as divisões do Circuito Mundial.
Os principais campeonatos de surf do mundo são transmitidos ao vivo pelo www.worldsurfleague.com e pelo aplicativo grátis WSL app. A WSL tem uma enorme legião de fãs apaixonados pelo surf em todo o mundo, que acompanham ao vivo as apresentações de grandes estrelas, como Tyler Wright, John John Florence, Paige Alms, Kai Lenny, Taylor Jensesn, Honolua Blomfield, Mick Fanning, Stephanie Gilmore, Kelly Slater, Carissa Moore, Gabriel Medina, Courtney Conlogue, entre outros, competindo no campo de jogo mais imprevisível e dinâmico entre todos os esportes no mundo.
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João Carvalho – WSL South America Media Manager – jcarvalho@worldsurfleague.com
Fonte: craud.net